DPCAMI DE CANOINHAS DEFLAGRA OPERAÇÃO “RESPECTUS” EM COMBATE À PEDOFILIA E À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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Na quarta-feira (24), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Canoinhas, deflagrou a operação “Respectus” nas cidades de Canoinhas e Papanduva.  O foco das diligências coordenadas pela unidade especializada foi o combate às ocorrências graves de abuso sexual infantil (pedofilia) e de violência doméstica contra a mulher. Foram cumpridas nove ordens judiciais cautelares de prisão preventiva, busca e apreensão e quebra de sigilo telefônico e telemático.

Dentre as investigações de que decorreram os mandados, há um caso de estupro de vulnerável praticado por um professor contra uma criança que era sua aluna, outro em que o preso teria agredido sua ex-companheira com uma barra de ferro além de descumprir as medidas protetivas de urgência que estavam em vigor.

Há ainda uma apuração de pornografia de vingança (revenge porn) e de desrespeito a ordem de afastamento, no qual o agressor ciente de estar cometendo um crime ao desobedecê, desdenhou das instituições de segurança pública ao afirmar expressamente que a vítima poderia mandar até a Polícia Civil em sua residência que não existia qualquer receio e as violências continuariam.

Sete dispositivos eletrônicos e de informática foram apreendidos e passaram por perícia. Quatro homens foram presos e encaminhados ao Presídio Regional de Canoinhas e permanecem à disposição da Justiça.

A operação, que já é considerada a maior com essa temática na região, contou com o respaldo do Poder Judiciário e do MPSC local e apoio operacional das unidades DIC, DPCo, NOC e PCI de Canoinhas, DPMu de Major Vieira e DPCo de Papanduva.

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O réu, apontado de ser o mandante do crime, recebeu a pena de 21 anos, sete meses e seis dias de reclusão em regime fechado. Já os outros dois homens, executores do crime, cada um recebeu a pena de 19 anos, dois meses e 12 dias e 19 anos, um mês e 18 dias de prisão em regime fechado.  Eles foram, ainda, condenados, cada um deles, ao pagamento de 100 mil reais