Luizinho Violeiro dedicou meio século a moda de viola

Ele era apaixonado pela moda de viola e tinha décadas de estrada

Lucio Oliveira da Maia, faleceu na madrugada de ontem aos 65 anos. Natural de Itaiopolis sempre foi músico e trabalhou nas rádios da região.
A primeira rádio que atuou foi a difusora em Rio Negro chamado Mourão da Porteira.
Na época tinha nove anos, além de cantar viola e violão Lucio comandava os programas radiofonicos.
Para Lucio ser músico é privilégio.Ele inclusive acompanhou uma das duplas mais famosas do Brasil, Tonico e Tinoco em vários shows pelo sul do Brasil.
Na época Luizinho afirmava que praticamente somente existiam rádios de pilha. “Foi a paixão pela música não deu dinheiro mais deu credibilidade que vale muito mais que o dinheiro”, diz emocionado.
Dos 10 anos aos 15 anos foi para o profissional Rio do Sul, duas emissoras de rádio, tinha mesmo o contrato rede Bandeirantes.
Luizinho gravou o primeiro LP aos 22 anos de idade, na época ainda era chamada de bolachão. O segundo disco foram mais de 10 mil discos, com Toninho e Luizinho dupla
parte empresarial.
Luizinho faz parte da Banda União Campeira grupo que temos hoje Gersinho de Campo Alegre, Beto Guittarrista, Luana na Gaita, seu Antonio da Prefeitura de Campo Alegre toca baixo.

Valorização
Para Luizinho em termos o músico não é valorizado pelo povo não existe um reconhecimento é uma cultura de luta dos proprios musicos “Se o músico não ir a luta, dificilmente ele consegue sobreviver”, revela

50 anos de estrada valeu a pena.
Há 25 anos residindo em São Bento, trabalhou na Artefama expedição e tocou na banda Alfredo Tureck .Luizinho conta que tem muitas histórias que se contasse daria um livro. “As pessoas se apaixonam pela música isso é o melhor pagamento”, comenta.
Luizinho é casado com Marlene Denk, tem dois filhos a Tatiane e Fernando e Daniel fruto do primeiro casamento “Se fosse para voltar no tempo voltaria e faria tudo de novo’,comenta

LUCIO RIBEIRO DA MAIA, faleceu no dia 28 de dezembro de 2020 no Hospital Angelina Caron (Campina Grande do Sul – PR).
Deixa enlutados: Esposa, 6 filhos, genros, noras, netos, irmãos, demais parentes e amigos.

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