
PRF registra 10 mortes e mais de 100 acidentes durante feriado de Corpus Christi em SC
Por Redação | 23 de junho de 2025 | Trânsito
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina encerrou à meia-noite deste domingo (22) a Operação Corpus Christi 2025. Durante os cinco dias de fiscalização intensificada nas rodovias federais que cortam o estado, foram registrados 101 acidentes, com 115 pessoas feridas e 10 mortes confirmadas.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, os dados apontam uma queda significativa nos números de acidentes e feridos, mas um aumento preocupante no total de vítimas fatais. Em 2024, foram 139 acidentes, 164 feridos e 8 mortos. Já neste ano, os acidentes caíram 27%, os feridos diminuíram 29%, mas as mortes subiram 25%.
Das dez vítimas fatais deste ano, três perderam a vida em um único acidente – uma colisão frontal ocorrida na sexta-feira (20) na BR-470, em São Cristóvão do Sul. As demais mortes foram registradas nas BRs 280 (em Canoinhas e Mafra), 101 (em Palhoça e Araquari), 282 (em Rancho Queimado) e 153 (em Irani). Segundo a PRF, nove das dez mortes ocorreram em colisões frontais, acidentes frequentemente associados a ultrapassagens indevidas.
Fiscalização e infrações
A PRF intensificou as ações de fiscalização e abordagens ao longo do feriado. Ao todo, 1.623 infrações de trânsito foram registradas. Entre os flagrantes mais graves estão:
- 84 motoristas dirigindo sob efeito de álcool;
- 142 ultrapassagens em local proibido;
- 519 condutores em excesso de velocidade;
- 155 motoristas ou passageiros sem cinto de segurança;
- 27 motoristas manuseando o celular ao volante;
- 41 crianças transportadas sem o uso adequado da cadeirinha.
Combate ao crime
Além da fiscalização de trânsito, a Operação Corpus Christi também resultou em ações no combate ao crime. Durante os cinco dias de operação, os policiais rodoviários federais apreenderam 596 quilos de maconha e recuperaram quatro veículos roubados.
A PRF reforça que o respeito às leis de trânsito e a direção responsável são fundamentais para evitar tragédias. A maioria dos acidentes fatais, segundo o órgão, ainda é provocada por imprudência, como ultrapassagens perigosas e consumo de álcool.



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