
Mikaella Andreia Sagaz, de 29 anos, foi encontrada morta com sinais de agressão em Biguaçu; principal suspeito é ex-namorado com extensa ficha criminal
Redação 11/05/2025 – 15h04 | Atualizado há 3 horas
Uma tragédia abalou a cidade de Biguaçu, na Grande Florianópolis, na noite de sábado (10). A empresária Mikaella Andreia Sagaz, de 29 anos, foi encontrada morta com evidentes sinais de violência dentro de uma residência na Servidão João Antônio Manoel, no bairro Fundos.
Segundo a Polícia Militar, o principal acusado é o ex-companheiro da vítima, um homem de 23 anos, natural de Santa Catarina, com várias passagens policiais, incluindo tráfico de drogas, lesão corporal, roubo, posse de entorpecentes e receptação de veículo. Após o crime, ele fugiu levando o carro da vítima. Até o momento, o suspeito segue foragido e o veículo ainda não foi localizado.
Mikaella, conhecida como Mika entre amigos e clientes, era proprietária de uma empresa de cosméticos e estética no bairro Palmas, em Governador Celso Ramos. Familiares relataram que a jovem vinha tentando se afastar do ex-companheiro.
O crime é investigado como feminicídio, quando a morte é motivada pela condição de gênero da vítima. A Polícia Civil segue com as investigações para localizar o autor e esclarecer as circunstâncias do homicídio.
O velório de Mikaella ocorreu neste domingo (11), na casa da família, na Rua Rozendo Joaquim Sagaz, bairro Palmas. O sepultamento foi realizado às 16h, no Cemitério Municipal de Ganchos do Meio.
A jovem deixa os pais e familiares, que clamam por justiça.

📊 Observatório da Violência Contra a Mulher — SC
Sistema integrado de dados sobre violência de gênero em Santa Catarina
🔒 Medidas Protetivas Requeridas:
📌 30.234 em 2024
📌 8.806 somente de janeiro a março de 2025
(Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina — TJSC)
🩸 Feminicídios Registrados:
📌 51 casos em 2024
📌 11 casos apenas no 1º trimestre de 2025
(Fonte: Secretaria de Segurança Pública de SC — SSP/SC)
Esses números evidenciam o cenário alarmante da violência contra a mulher no estado. Casos como o de Mikaella Andreia Sagaz reforçam a urgência de políticas públicas eficazes, proteção preventiva e punição rigorosa para os agressores.


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