No mês de agosto, o Brasil se une em torno de uma causa vital: o enfrentamento à violência contra a mulher. Em Santa Catarina, não é diferente. Uma nova força se une contra a violência doméstica e de gênero. A cartilha desenvolvida pelos conselhos, comitês e câmaras técnicas do Protótipo Alpha PMSC Ordem Pública 5.0, em parceria com a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), não é apenas um documento, mas uma chamada para a ação.
Essa cartilha informativa é um guia destacando os principais locais de atendimento nos cinco municípios participantes do projeto – Bom Jardim da Serra, Curitibanos, Lages, São Joaquim e Urubici. Ela foi cuidadosamente elaborada para ser uma aliada na proteção dos direitos das mulheres, oferecendo o apoio necessário para quem enfrenta a violência e, muitas vezes, o medo e o silêncio.
A cartilha é uma ferramenta prática e acessível para todas as mulheres que, muitas vezes, sentem-se perdidas ou desamparadas diante da violência e não sabem onde buscar ajuda. Com informações claras sobre os locais de atendimento nos cinco municípios do projeto, ela oferece um caminho seguro para quem precisa de ajuda.
“Essa cartilha que lançamos é muito mais do que uma simples publicação. É uma ferramenta vital para o empoderamento das mulheres e de toda a comunidade. Ela esclarece, conscientiza e guia, mostrando os caminhos para a proteção e os direitos que todas as mulheres merecem. E este é o propósito enquanto o Protótipo Alpha, uma iniciativa integrada com outros setores da sociedade que visa aprimorar os modelos de gestão e políticas públicas para reduzir os índices de violência, identificar suas origens e promover uma melhoria sustentável e segura para mais qualidade de vida”, destaca Carol Cruz, supervisora de campo da Facisc no Protótipo Alpha.
Sobre a cartilha
Com uma linguagem clara e acessível, a cartilha aborda os diferentes tipos de violência, desde a física até a psicológica, e orienta sobre como identificar sinais de abuso. Ela também oferece passos concretos sobre como buscar ajuda e encontrar redes de apoio, encorajando as vítimas a romperem o silêncio e tomarem as rédeas de suas vidas novamente.
A expectativa é que este material alcance milhares de pessoas, inspirando uma mudança real e significativa na sociedade. Mais do que reduzir os índices de violência, a cartilha visa promover uma cultura de paz, respeito e solidariedade.
Além de ser disseminado nos municípios por meio das Câmaras Técnicas, garantindo que chegue às mãos de quem mais precisa, o material será disponibilizado de forma on-line a todos os interessados e pode ser acessado aqui. E não para por aí: as redes sociais e os meios digitais também serão usados para espalhar essa mensagem de coragem e força.
Denunciar a violência contra a mulher é um ato de coragem, e essa cartilha reforça a importância de não se calar. As denúncias podem ser feitas ligando para o 190 da Polícia Militar, disponível 24 horas por dia. Além disso, o aplicativo PMSC Cidadão oferece uma maneira rápida e prática de reportar casos de violência.
“A violência contra a mulher é um crime que fere a todos nós. E, com coragem e união, podemos mudar essa história. Vamos fazer com que essa cartilha seja o primeiro passo para um futuro sem violência”, finaliza Carol.
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Placa ‘estou sendo vigiado 24 horas por vizinho’ não configura dano moral
A desavença entre vizinhos por conta de uma placa instalada em uma residência, com a mensagem "estou sendo vigiado 24 horas por vizinho - câmera na árvore", não gera direito a indenização por danos morais se não houver comprovação de constrangimento real.
