Parto prematuro mobiliza policiais penais no Presídio Feminino de Itajaí

Parto prematuro mobiliza policiais penais no Presídio Feminino de Itajaí

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O que era para ser apenas mais uma noite de plantão se transformou em um momento de emergência e heroísmo no Presídio Feminino de Itajaí. Por volta das 20h15 do último sábado, 24, internas da galeria “M” chamaram por ajuda informando que uma gestante estava com contrações leves, náuseas e havia perdido o tampão mucoso — um sinal de que o trabalho de parto poderia estar próximo. A mulher, no entanto, acreditava que ainda não era o momento, já que a gestação estava com 36 semanas.

As policiais penais orientaram a interna a monitorar o intervalo entre as dores e fizeram contato com o SAMU. Minutos depois, gritos vindos da cela das gestantes anunciavam que o bebê estava nascendo.

Sem tempo a perder, as policiais penais Bruna Coelho, Jordana Galante, Melissa Vargas e Luciana Vaz imediatamente iniciaram os primeiros atendimentos. Bruna Coelho acolheu a recém-nascida, que apresentava sinais de engasgo e dificuldade para respirar. Diante da situação, foram feitos estímulos no dorso da bebê, que logo reagiu com tosses e espirros, trazendo alívio à equipe.

Enquanto as policiais prestavam suporte direto à mãe e à bebê, a supervisora de plantão, Mariá Azevedo, assumiu as funções administrativas da ocorrência.

Pouco depois, a ambulância do SAMU chegou à unidade e deu continuidade ao atendimento, encaminhando mãe e filha ao Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, sob escolta.

A atuação das plantonistas foi marcada por agilidade, responsabilidade e total foco na preservação da vida e do bem-estar da interna e da recém-nascida. Maylla Lorena nasceu forte, cercada por cuidado e bravura.

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