O turismo de base comunitária vem surgindo como uma estratégia vital para a sustentabilidade econômica e a preservação cultural em áreas rurais, particularmente nas regiões de Campo Alegre, Corupá, Rio Negrinho e São Bento do Sul. Nesse contexto, o projeto Vivências Rurais busca revitalizar a economia local e valorizar o patrimônio ambiental e cultural dessas comunidades.
Esse modelo de turismo, que foca na participação ativa das comunidades locais na gestão e nos benefícios gerados, foi discutido pela turismóloga Marinês C. Walkowski, Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela UFSC e Pós-Doutora em Turismo e Hotelaria em recente live do Vivências Rurais. Durante apresentação do tema, Marinês detalhou como o turismo de base comunitária não apenas fortalece a economia local, mas também preserva as tradições e o meio ambiente.
O conceito de turismo de base comunitária transcende o mero conceito de mercado, posicionando-se como uma metodologia que promove a inclusão social e a gestão sustentável dos recursos naturais. “Esse modelo de turismo permite que as comunidades não apenas participem, mas liderem o processo, estabelecendo objetivos comuns que beneficiam todos”, observou Marinês.
Um dos grandes desafios enfrentados no desenvolvimento do turismo de base comunitária é a capacitação da mão-de-obra local e a implementação de políticas públicas que realmente atendam às necessidades das comunidades envolvidas. A turismóloga aponta a necessidade de políticas públicas efetivas que compreendam as particularidades de cada localidade, além de destacar a importância do suporte contínuo para garantir a autonomia das iniciativas. “A maior barreira é, sem dúvida, a dependência de recursos externos, que pode comprometer a autenticidade e a autossuficiência das práticas turísticas locais,” explica ela.
O projeto Vivências Rurais, realizado pela Acordum Gestão de Turismo com o patrocínio da Fundação Grupo Boticário e apoio da Grande Reserva Mata Atlântica, serve como exemplo prático deste modelo. O projeto atua nas cidades de Campo Alegre, Corupá, Rio Negrinho e São Bento do Sul, promovendo o turismo de base comunitária focado no desenvolvimento econômico sustentável e na preservação das tradições e do meio ambiente local.
Essa abordagem do turismo está ganhando espaço e mostrando como práticas sustentáveis podem integrar-se harmoniosamente com a valorização das indicações geográficas da região, gerando impactos econômicos positivos que beneficiam diretamente as comunidades locais.
Para mais informações sobre como o projeto está implementando essas práticas e sobre o turismo de base comunitária, visite www.vivenciasrurais.com.br.
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