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Apesar de a prefeitura de São Bento do Sul arrecadar R$ 78 milhões, 18,7% a mais em impostos da população de 2023 para 2024, nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, o prefeito Antônio Tomazini (PL) ofereceu apenas 5% de reajuste salarial para os servidores públicos municipais, durante reunião com o Sindicato dos Servidores.
Segundo o site oficial da prefeitura, o acumulado da inflação da cesta básica dos últimos 12 meses é de 10,17%. A pesquisa é do PROCON SBS.
Por outro lado, mesmo com alta de mais de 10,17% nos alimentos, a proposta do prefeito para o Auxilio Alimentação é também de apenas 5%. “O Servidor Público é um trabalhador comum, e população tem acompanhado o aumento dos alimentos básicos. A proposta da prefeitura de reajuste é menos da metade do necessário para voltar a ter o mesmo poder de compra de um ano atrás”, disse o presidente Mafra.
Outra demanda do Sindicato foi o Auxílio alimentação dos ACTs. O prefeito disse que “queria pagar para os ACTs, mas o impacto é de R$ 3 milhões e isso vai fazer muita falta”. O secretário de Educação Josias Terres disse que do total dos ACTs, apenas os da Educação já custariam mais de R$ 2,5 milhões, e que a Secretaria não tem isso no orçamento.
Josias Terres ainda afirmou que não há nem como apertar o orçamento para cumprir o pagamento do Piso do Magistério: “só se a administração mandar mais verba para nós”, disse Josias. “Não tem como”, emendou o Secretário de Finanças, Marcos Rodrigo Schumacher.
Por fim, o prefeito anunciou que não haverá ponto facultativo no carnaval e que os servidores trabalharão normalmente.
Devido ao impasse no aumento salarial, os demais itens da Pauta não foram discutidos nesta primeira reunião.
Servidores esperam reconsideração do prefeito
O Sindicato dos Servidores aguardará até o início da próxima semana por uma nova proposta da Administração, que seja mais aceitável para a categoria. Recebendo ou não a nova proposta, o Sindicato reunirá os servidores em assembleia para verificar se eles aceitam os valores oferecidos pela prefeitura ou quais os próximos passos a entidade deverá tomar diante do impasse.
O Sindicato estranha a informação de que a Prefeitura não prevê em seu orçamento anual, o valor de reajuste do Piso Nacional da Educação, sendo que é uma Lei Federal. Se todo ano tem o reajuste, por que ele não está na LDO vigente do ano, questionou o Sindicato.
Outro questionamento é a afirmação do prefeito em prometer ganho real nos salários e na previsão orçamentária está apenas o INPC.
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