Homem acusado de manter esposa em cárcere privado por cinco anos no Paraná está foragido

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A Polícia Civil do Paraná divulgou, nesta quarta-feira (19), a foto do homem suspeito de manter a esposa em cárcere privado por cinco anos em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba. O indivíduo, de 23 anos, já havia sido preso na última sexta-feira (15), após a vítima enviar um e-mail denunciando agressões e a restrição de sua liberdade.

No entanto, no último domingo (17), o suspeito foi solto após audiência de custódia e responderia ao processo em liberdade, com medidas cautelares, como a proibição de se aproximar da mulher e do filho do casal, de quatro anos.

“Apesar da gravidade concreta da conduta do indivíduo, ele foi colocado em liberdade pelo poder judiciário e responderá em liberdade pelos crimes praticados”, afirmou o delegado Gabriel Fontana.

Na última terça-feira (18), um novo mandado de prisão foi expedido, mas o homem já não foi mais localizado, sendo considerado foragido.

Denúncias

A Polícia Civil solicita a colaboração da população para encontrar o suspeito. Informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones: A polícia não descarta a possibilidade do acusado estar em Santa Catarina

📞 Disque 197 (Polícia Civil)
📞 Disque 181 (Disque-Denúncia)

Relembre o caso

A denúncia foi feita pela vítima à Casa da Mulher Brasileira, em Curitiba. Ela relatou que tinha contato com outras pessoas apenas na presença do marido.

Antes do e-mail, a mulher já havia tentado pedir ajuda deixando um bilhete em um posto de combustíveis, mas a polícia não conseguiu localizar a residência na ocasião.

“Com o e-mail, conseguimos mobilizar algumas equipes e ir atrás do suspeito. A mulher também contou que o homem era acobertado por familiares, que eram coniventes tanto com a agressão quanto com o cárcere privado”, explicou o aspirante Alexandretti, da Polícia Militar.

No momento da abordagem, a vítima inicialmente negou os fatos. Porém, os policiais identificaram uma semelhança entre sua caligrafia e a do bilhete deixado no posto. Questionada sobre seu celular, ela disse que utilizava um aparelho em conjunto com o marido, mas revelou que havia um segundo celular pertencente ao filho.

A investigação mostrou que o e-mail cadastrado nesse aparelho era o mesmo utilizado para denunciar o agressor. Ao ser confrontada, a mulher começou a chorar e confirmou que enviou o pedido de socorro.

Segundo a polícia, a vítima relatou que sofria abusos e agressões há cerca de oito anos e que o marido instalou uma câmera voltada para a porta da residência para monitorá-la quando não estava em casa.

A polícia segue nas buscas pelo suspeito e reforça a importância das denúncias para sua captura.


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