Delegada Acredita que Morte de Taxista Foi Premeditada; Dois Foram Presos

Delegada Acredita que Morte de Taxista Foi Premeditada; Dois Foram Presos

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O taxista e ex-vereador João Coelho Sobrinho, de 72 anos, desaparecido desde o dia 25 de janeiro, foi encontrado sem vida quatro dias depois em Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. A delegada Janaína Garcia afirmou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (3), que há indícios de premeditação no crime.

Um homem de 21 anos e uma mulher de 23 foram presos na sexta-feira (31), suspeitos do latrocínio (roubo seguido de morte). Audo de Matos, um dos detidos, declarou que a vítima foi escolhida aleatoriamente e que o dinheiro roubado foi gasto na praia, em São Francisco do Sul (SC).

O taxista apresentava ferimentos na cabeça, e junto ao corpo foram encontrados alguns pertences e R$ 2.800 em dinheiro. Segundo Audo, cerca de R$ 3 mil foram roubados da vítima.

Questionada sobre a premeditação do crime, a delegada destacou que o suspeito acionou o taxista ao meio-dia, combinando uma corrida para as 15h, sob a justificativa de buscar ferramentas. No entanto, conduziu a vítima a um local onde não havia ferramentas, reforçando a suspeita de um plano deliberado.

A mulher presa nega envolvimento, fornecendo informações contraditórias sobre sua localização no dia do crime.

Além das prisões, a investigação continua, pois a família da vítima levantou suspeitas sobre a possível participação do filho de João Coelho Sobrinho. A delegada afirmou que diligências estão sendo conduzidas para esclarecer todos os detalhes do caso.

Os autores, um homem e uma mulher, de 21 e 23 anos, foram presos pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), na última sexta-feira (31).

O jovem revelou à Polícia Civil que o taxista foi escolhido aleatoriamente e que o dinheiro roubado foi gasto na praia. Porém, a prisão dos suspeitos não tranquilizou totalmente a família.

Em entrevista ao Balanço Geral, da RICtv, o irmão da vítima, Jorge Coelho, disse que desconfia do próprio filho de João, em razão da relação desgastada pelo uso de drogas. “Todo mundo tem a mesma desconfiança. O filho dele é usuário de drogas, batia tanto no pai quando na mãe para conseguir dinheiro e comprar entorpecente. Tem outras pessoas envolvidas e queremos descobrir” afirmou Jorge.

De acordo com Laércio, cunhado do ex-vereador, o filho não ajudou a família nas buscas enquanto o pai estava desaparecido. Ainda, não apareceu nem no velório e nem no enterro. “Como filho, ele devia ter tomado a frente da situação, mas não demonstrou nenhum sentimento pelo próprio pai. Também escutei ele falando ‘mãe, o pai já está morto, já mataram ele”. Como ele sabia, onde veio essa informação? Tem algo muito forte por trás disso, gostaríamos de saber a verdade” disse Laércio. Polícia descarta participação Por enquanto, a Polícia Civil descarta qualquer tipo de envolvimento do filho na morte do pai. Em depoimento, o rapaz negou a participação no assassinato. Segundo informações apuradas pela RICtv, os problemas envolvendo drogas eram frequentes. O filho de João não pagava as dívidas e era ameaçado de morte, mas o ex-taxista sempre dava um jeito de ajudá-lo. Diante do pedido da família e das novas informações, as investigações devem continuar.

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