O seu Alfonso Staffen, morador do bairro 25 de Julho, tem uma verdadeira relíquia guardada literalmente a sete chaves. Um veículo Brasília ano 1975, na cor Laranja. Ele é o terceiro dono e é toda original. “Esse carro foi comprado do senhor Afonso Liebl”, conta
Seu Alfonso revela que o veículo foi completamente restaurado e manteve sua originalidade. “Em uma década recebi muitas propostas mas ainda não tenho interesse em vender, é um carro bom, dinâmico econômico, me leva para a missa, Rio Negrinho e tanto outros lugares”, diz.
Para seu Staffen por ser um modelo mais antigo ele chama a atenção. “Já tive vários carros mas esse é meu Xodó. Onde eu parro as pessoas ficam observando”, comenta.
De acordo com seu Staffen o carro está revisado, com pneus originais de fábrica, “Cem por cento original”, diz.
Quase quatro décadas.
Seu Staffen foi relojoeiro desde sua adolescência, foram quase 35 anos dedicados ao conserto de relógios. “Eu sinto saudades mas falta estabilidade nas mãos, devido a idade, mas lembro muito daquela época”, revela. Seu Staffen se aposentou fazendo o que mais gostava. Ele aprendeu a profissão com um relojoeiro mais conhecidos da região na década de 60 e 70 Mauran Gomes da Relotec. Antes da profissão seu Staffen atuou nas Irmãos Buschelle a tradicional fabrica de Chocolates.
Sobre Brasília
Brasília foi um automóvel produzido de 1973 até 1982 pela Volkswagen do Brasil. (Definido internamente como modelo/tipo “102”) Foi projetado para aliar a robustez do Volkswagen Fusca, um carro consagrado no mercado, com o conforto de um automóvel com maior espaço interno e desenho mais contemporâneo. Era um carro pequeno, de linhas retas e grande área envidraçada. Esse nome é uma homenagem à então moderníssima cidade, fundada 13 anos antes com o mesmo nome.
História e evolução
Brasília foi um dos primeiros Volkswagen a serem projetados e construídos fora da matriz alemã, sendo o também brasileiro SP2 o primeiro. O então presidente da Volkswagen do Brasil, Rudolph Leidig, inspirado pelo SP2, desafiou os engenheiros da marca a produzir uma nova versão do Fusca, porém adaptado ao mercado nacional. O modelo deveria oferecer mais espaço, deveria utilizar a mesma mecânica, porém deveria parecer mais contemporâneo. Após uma série de protótipos, finalmente José Vicente Martins e Márcio Piancastelli apresentaram o conceito do que seria o modelo final. Semelhante a uma “mini-Variant”, com uma versão modernizada da dianteira desse veículo, era 2 centímetros menor do que o Fusca, porém com o mesmo entre-eixos, maior espaço interno, ampla área frontal envidraçada, satisfatório porta-malas dianteiro e uma prática tampa hatchback para o porta-malas traseiro. O design retilíneo da carroceria, com linhas suaves e equilibradas, foi inovador na época. Esta característica privilegiava um amplo espaço interno para os passageiros, algo difícil de se encontrar na época em carros do segmento do Brasília.
Sbsonline: A reprodução está autorizada desde que citada a fonte.
Facebook Comments
Acidente na SC-418 em Campo Alegre envolve dois veículos
Na manhã desta quarta-feira (27), às 9h30, o