Acusados de envolvimento na morte de policial no PR morrem em confronto

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Acusados de envolvimento na morte de policial no PR morrem em confronto

- 15 de maio de 2025

- in São Bento do Sul

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Além dele, outro comparsa também morreu após apontarem armas para policiais durante fuga em um Hyundai Elantra.

Por Redação | 15 de maio de 2025 – 12h30 | São Bento do Sul

Dois homens morreram na manhã desta quinta-feira (15) em um confronto com policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE), do Paraná, em São Bento do Sul, Santa Catarina. Segundo a Polícia Militar, o objetivo da operação era localizar um foragido da Justiça com extensa ficha criminal.

O principal alvo era um homem identificado como Gilvani de Oliveira, nome falso usado por Ricardo Martins, foragido com mandado de prisão por roubo e investigado por envolvimento em diversos crimes. Informações repassadas à polícia indicam que ele também estaria financiando armas para criminosos e teria participação direta na execução do soldado Fadel, da Polícia Militar do Paraná, que foi sequestrado, torturado e executado a tiros.

O outro homem morto foi identificado como Rodrigo José da Silva, que teria saído de Campo Magro (PR) em um Hyundai Elantra para buscar Gilvani na região de Marmeleiro (PR), numa rota de mais de 400 km. A dupla estava a caminho de Curitiba e cruzava cidades de Santa Catarina quando foi localizada pelas equipes da RONE.

Durante a tentativa de abordagem em São Bento do Sul, bairro Dona Francisca, os acusados fugiram pelas ruas da cidade, próximo a entrada da Imigrantes pela SC-418. O veículo acabou colidindo contra um muro. Segundo a PM, os ocupantes reagiram à abordagem apontando armas contra os policiais, que responderam ao ataque. Ambos foram baleados e morreram no local.

Com os dois homens, a polícia apreendeu duas armas de fogo. A Polícia Civil deve agora aprofundar as investigações para confirmar o possível envolvimento de Ricardo Martins na morte do soldado Fadel e outras atividades criminosas.

Segundo o tenente-coronel João Roberto Alves, comandante da Rone, os dois faziam parte de um grupo de sete a oito pessoas diretamente envolvidas na execução do policial, ocorrida em 2024 durante uma invasão em Campo Magro (PR).