Famílias, estudantes e professores da rede estadual recebem mais de 185 mil informativos sobre a dengue

Famílias, estudantes e professores da rede estadual recebem mais de 185 mil informativos sobre a dengue

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Foto: Jonatã Rocha / SECOM

Com o verão se aproximando, a atenção com a dengue deve ser redobrada. Nas escolas, essa conscientização contra a doença já começou. Estão sendo distribuídos mais de 185 mil materiais informativos sobre a dengue para famílias, estudantes e professores da rede estadual de ensino. A ideia é incentivar a cada um fazer sua parte.

A EEB Edith Gama Ramos, em Florianópolis, foi uma das escolas a receber o material, nesta sexta-feira, 18. A iniciativa deve ter impacto por toda a região, já que a unidade conta com 608 alunos e as informações vão se espelhar para além dos muros da escola.

“O impacto vai ser enorme porque as pessoas vão ter conhecimento e junto com as crianças, que estão tendo esta informação dentro da escola e que vão disseminar dentro das casas. As pessoas vão ter o material gráfico que pode elucidar as situações de eventuais focos. A ideia é espalhar toda essa informação pela comunidade”, pontuou a diretora da escola, Márcia Zanon Banetti.

Foto: Jonatã Rocha/SECOM

255 municípios têm focos do mosquito

A iniciativa torna-se ainda mais relevante se forem consideradas as estatísticas registradas neste ano em Santa Catarina. Até o momento foram confirmados 53.423 focos do mosquito Aedes aegypti em 255 municípios, com 175 municípios sendo considerados infestados, mais de 59% do Estado.

“Essa união de forças começando com os mais jovens nas escolas e chegando às residências catarinenses fará grande diferença na luta contra a dengue. Precisamos da mobilização de todos para evitarmos o avanço desse vírus em Santa Catarina”, destaca o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon.

Em São José, a EEF Professora Marcilia de Oliveira é outro exemplo de unidade onde o material educativo já chegou. A diretora Beatriz Woiszcyk Beltrão ressaltou que a confecção dos informativos levou em conta o ponto de vista didático adequado para a idade dos estudantes.

“Faz diferença. Os alunos já perceberam até que tem partes do material para fazer anotações. Isso faz a diferença. Traz também imagem do inseto e apresenta os sintomas e como cuidar da prevenção”, explicou a educadora.

Foto: Jonatã Rocha/SECOM

Eliminar água parada

Eliminar os locais com água parada, ambiente propício para a reprodução do mosquito é a principal recomendação da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Pratos de plantas, pneus, garrafas e calhas entupidas são alguns dos locais mais comuns que podem acumular água e servir de criadouros. Além disso, é importante tampar bem os reservatórios de água, como caixas d’água e tonéis.

A SES também reforça a importância de continuar recebendo os agentes de saúde e de combate às endemias, vinculados aos municípios catarinenses, que prestam orientações e auxiliam na eliminação dos focos do mosquito nas casas. A população deve consultar a respectiva prefeitura para saber como realizar denúncias de focos do Aedes aegypti. 

Já a partir deste mês, as escolas estaduais integrarão esses conteúdos às suas atividades pedagógicas, promovendo discussões e ações práticas que envolvam estudantes e comunidade para contribuir no combate à dengue

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